Olá pessoal,
Obrigada por ter acessado meu blog, nesse frio, se você estiver em Curitiba, afinal, não está fácil sair da cama, do quentinho...
Comecei o post dizendo: Chuva combina com... Puxa, agora tenho tantas coisas para numerar e muitas me trazem tantas saudades...
Primeira coisa que me vem a mente é minha avó e, logicamente, todos aqueles quitutes dos dias de chuva.
Minha mãe, outra fofa, excelente cozinheira, nos distraía nos dias de chuva com pinturas, livros e muitas coisas gostosas para comer.
O que a chuva, com frio que está hoje, me faz lembrar? Chá da vovó, sonhos da minha mãe, de goiabada, bolo de fubá, pipoca e filmes na TV, cobertor, pinhão, família reunida na cama da mãe, deitada nas pernas do meu pai, assistindo qualquer coisa e conversando muuuito. Conversavamos muito e ríamos muito. Algumas vezes tínhamos crises de riso.
Dias chuvosos...impedidos de sair, eu e meu irmão brincavamos muito e ríamos muito. Sempre fomos muito parceiros. Ao crescer formavamos uma duplo imbatível nas pistas de dança. Caminhadas, montanhismos, voley na praia, surf ( eu nunca consegui aprender direito) , natação, patins, música, sempre juntos.
O dia frio e chuvoso de hoje me lembra a fase que deixamos uma barraca num camping do litoral paranaense, o mês todo, pois era época de férias de inverno e campeonato de surf. Eu já com 18 anos, era a responsável pelos moleques. E era brava!!! Durona rsrs.
Uma noite choveu tanto, mas tanto, que alagou a barraca.
Euzinha, super esperta, tinha levado um super colchão, alto e um edredon de lã de carneiro. Estava super confortável e os dois , Renato e Jimmy, morrendo de frio. Tivemos que dormir os 3 atravessados no colchão.
No dia seguinte encerramos a fase camping...mas foi bem legal.
Acho que influenciamos o Jimmy a gostar dessas coisas .
Um dia fomos acampar na Ilha do Mel, onde meu pai foi junto para cuidar da gente, aliás ele era super companheiro para essas coisas,mas advinhem, esquecemos no continente os ferros da barraca. Tivemos que improvisar. Foi bem engraçado.
Nadar com meu pai ( que foi nadador do Clube Colorado, atual Paraná Clube, tadinho rsrs), era tão bom. Passava segurança. Parecia que do lado dele nada me aconteceria. Ele sempe me salvava das situações masi inusitadas que eu me metia e era dotado de uma sendibilidade incrível, sempre me fazendo entender os sentimentos mais confusos que eu sentia...
Lembro da primeira vez que eu voltei de Cuiabá, estudava lá, estava nervosa, ansiosa e não sabia por quê. Fui para o carro chorar ouvindo música, sozinha, triste, mas sen entender o motivo disso... Meu pai chegou, entrou no carro e falou: filha, o que você está sentindo é muito normal. Essa triteza, essa dor, faz parte do processo. Você não quer voltar, não quer ir embora, mas pense: você vai ser uma engenheira no curso que escolheu e dentro de 4 anos você estará de volta com seu diploma nas mãos e nós muito orgulhosos de vocês.
Mal sabia ele que naquela volta eu conheceria aquele que seria meu marido e pai dos meus filhos, desistindo assim de ficar em Cuiabá, mudando-me definitivamente para Curitiba, apaixonadaaaaa.
Mudei de curso, de cidade, mas o orgulho consegui lhe dar. Ele merecia isso. Ele e minha mãe, sempre presente, sempre cuidando de mim, de nós, de todo mundo, rsrsrs. Coração grande dela...
Falo no meu pai no passado por serem lembranças passadas. Hoje ele mora no litoral, realizando um sonho seu. O Jimmy abriu uma pousada na Ilha do Mel... chega de barracas rsrsrsrs. E continua surfando até hoje.
A chuva, o frio, o ficar em casa, me remetem a essas memórias. Levanto , vou até a cozinha e me dá uma saudades de ter aquele chá da vovó, aqueles sonhos da minha mãe...que tempo bom...
Vou lá fazer um bolinho de chuva para os meninos terem do que lembrar...
Beijos e obrigada por me permitir dividir isso com você.
Nenhum comentário:
Postar um comentário