domingo, 24 de julho de 2011

VOCE TEM A DOENÇA DA BELEZA?

Leia e confira:


Qual é a cura para que a mulher não se sinta uma cidadã de segunda categoria quando não está magérrima e malhada?


É buscar uma vida equilibrada, que permita a ela se divertir e se realizar no trabalho, no amor e com os amigos. Se você é loira, de olhos azuis, 55 quilos, ótimo. E quem não é? É bacana ser vaidosa, se alimentar direito, se exercitar, mas existe um universo de distância entre dar o melhor de si para cuidar da aparência e ser aceita e deixar de ir à praia, de namorar, de circular e se sentir uma fracassada, uma excluída. Em nossa cultura, a aparência é o valor máximo, mas temos obrigação de repensar isso.

Sofremos muito por não ter o corpo ideal, mas a maioria de nós espera por um milagre: uma pílula, um chá, uma bala. Se somos tão determinadas e capazes em tantas áreas da nossa vida, por que não conseguimos fechar a boca, suar e acabar com o conflito?


Conflito, por definição, é você se sentir aprisionada e não conseguir fazer nada a respeito. Quero ter o corpo de capa de revista, mas não quero me privar do que gosto de comer nem entrar em uma rotina cansativa de exercícios. A comida é uma grande companheira e pouca gente está disposta a abandoná-la. Atividade física é chato. Depois de um tempo, correr libera endorfina, mas, até você chegar lá, é um trabalho árduo. A palavra mágica é compromisso. Quais são seus objetivos? Eu queria ser a Gisele Bündchen, mas eu não estou a fim. Então, não vou ter o corpo. Se é uma prioridade, você tem que tirar um momento do seu dia para investir, programar na agenda.

Qual é a grande dificuldade de cada uma de nós para se cuidar dentro do nosso possível?


O meu possível nem sempre vai construir o corpo que eu acredito que deveria ter.

Como a gente faz para se sentir bacana na busca pelo nosso possível?


Como a gente faz para se sentir satisfeita com o que tem? Temos mania de desqualificar. Bacana é aquela festa para a qual não somos convidadas, bacana é um outro universo. Não olhamos para o que temos, vivemos na expectativa. Mas a expectativa pode paralisar, impedir de ver as delícias dentro do que é possível para cada uma.


Expectativa de quê?


De alguma coisa que está além. Você tem 21% de gordura, mas quer 18%. Legal é o marido da amiga. É algo a mais que sempre falta.


Comer com culpa engorda mesmo?


Engorda. Você fica paralisada e depois não consegue nem pensar.


Você faz dieta?


Faço dieta, tratamentos estéticos, tenho personal trainer, corro na esteira. Sou vítima e refém também. Faço parte. E, quando como doces, como com culpa. Nunca fui gordinha, mas fico de olho na balança. Hoje em dia, olhar o corpo é como pentear o cabelo, escovar os dentes. Já virou um hábito como os outros que temos de higiene.
fonte: http://claudia.abril.com.br/materias/4801/?pagina3&sh=33&cnl=41&sc=

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